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Dominique Dreyfus  
Dominique Dreyfus, nascida em Poitiers, na França, é pesquisadora de música brasileira e autora de Vida do viajante: a saga de Luiz Gonzaga (Editora 34, 1996). Trabalhou como jornalista especialista em Brasil no jornal Libération, dirigiu a edição francesa da revista Rolling Stone, produziu o programa Brésil-sur-Scène na Rádio Latina, e foi curadora geral das exposições MPB: Musique Populaire Brésilienne, na Cité de la Musique, em Paris, e Raízes da Música Brasileira, no SESC Flamengo, no Rio de Janeiro. Cineasta, já dirigiu vários documentários sobre a música popular brasileira.

Fábula: do verbo latino fari, “falar”, como a sugerir que a fabulação é extensão natural da fala e, assim, tão elementar, diversa e escapadiça quanto esta; donde também falatório, rumor, diz que diz, mas também enredo, trama completa do que se tem para contar (acta est fabula, diziam mais uma vez os latinos, para pôr fim a uma encenação teatral); “narração inventada e composta de sucessos que nem são verdadeiros, nem verossímeis, mas com curiosa novidade admiráveis”, define o padre Bluteau em seu Vocabulário português e latino; história para a infância, fora da medida da verdade, mas também história de deuses, heróis, gigantes, grei desmedida por definição; história sobre animais, para boi dormir, mas mesmo então todo cuidado é pouco, pois há sempre um lobo escondido (lupus in fabula) e, na verdade, “é de ti que trata a fábula”, como adverte Horácio; patranha, prodígio, patrimônio; conto de intenção moral, mentira deslavada ou quem sabe apenas “mentirada gentil do que me falta”, suspira Mário de Andrade em “Louvação da tarde”; início, como quer Valéry ao dizer, em diapasão bíblico, que “no início era a fábula”; ou destino, como quer Cortázar ao insinuar, no Jogo da amarelinha, que “tudo é escritura, quer dizer, fábula”; fábula dos poetas, das crianças, dos antigos, mas também dos filósofos, como sabe o Descartes do Discurso do método (“uma fábula”) ou o Descar­tes do retrato que lhe pinta J. b. Weenix em 1647, segurando um calhamaço onde se entrelê um espantoso Mundus est fabula; ficção, não ficção e assim infinitamente; prosa, poesia, pensamento.

Projeto editorial de Samuel Titan Jr.
Projeto gráfico de Raul Loureiro

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O violão vadio de Baden Powell

Dominique Dreyfus

 
Nova edição, revista e ampliada, da biografia de Baden Powell (1937-2000), um dos maiores instrumentistas que o mundo conheceu. Nascido em Varre-e-Sai (RJ) e criado no subúrbio carioca de São Cristovão, ainda menino passou a se apresentar no rádio e acompanhar ao violão grandes cantores da época. Em 1963, após participar do nascimento da bossa nova, embarcou com a cara e a coragem para Paris, desenvolvendo praticamente toda a sua carreira internacional na França e na Alemanha, com um repertório amplo, que vai do samba ao clássico, do popular ao jazz, e que inclui composições próprias como “Samba da Bênção”, com Vinicius de Moraes, e “Lapinha”, com Paulo César Pinheiro, seus dois grandes parceiros.
R$ 98,00
 
Vida do viajante: a saga de Luiz Gonzaga

Dominique Dreyfus

Prefácio de Gilberto Gil
 
A mais completa biografia de um dos maiores mitos da música brasileira.

"Um completo perfil - humano e musical -de um grande compositor. O grande mérito de Luiz foi de vestir, com uma roupagem musical tipicamente sua, xamegos e baiões. Dominique, de formação acadêmica, não cometeu o erro de academizar o seu texto." (João Máximo, O Globo)
R$ 87,00

 
     
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